terça-feira, 13 de maio de 2014

Artista Plástica, Cida Cunha, fala ao Monte Aprazível Notícias. Veja a entrevista exclusiva:

Maria Aparecida Joaquina de Barros Cunha, tem 77 anos, fila de Ismael José de Barros e Aracy Xavier de Barros, foi Professora de Educação para o Lar, na Faculdade de Educação da USP de SP e atualmente atua no ramo de Artista Plástica.

Cida Cunha como é conhecida pelas suas obras de artes ja fez exposições em todo o Brasil e também no exterior. Na última semana, apresentou seu trabalho no Centro Cultural Ana Maria Ceneviva Berardo.

Alunos das escolas municipais do município de Monte Aprazível e visitantes, foram até o Centro Cultural para observar as obras de Cida Cunha. Em sua passagem por Monte Aprazível, Cida conversou com o Repórter Lucas Ribeiro, que contou da sua história, das obras de arte e entre outros assuntos. Confiram:

Primeiramente, me fale sobre essa séries de pinturas, como surgiu, quanto tempo trabalhou nela? "Primeiramente gostaria de agradecer a você (Lucas Ribeiro) por estar me dando a oportunidade de mostrar e divulgar o meu trabalho. Eu começei a divulgar meio que tarde as minhas obras em 1990, e naquela época eu não pintava, eu sou meio que auto-didática de artes plásticas, e então eu pintava coisas de casa, panos de prato, almofadas e toalhas, ai meu filho viu e me falou que eu não iria mais pintar essas coisas e sim telas, ai ele veio, isso em 1990, no natal, com o kit completo de pintura, ai eu disse que que eu irei fazer com tudo isso, pois eu nunca havia se quer mexido, então acabei me virando, procurando pessoas que pudessem me orientar e me ajudar com boas técnicas então eu aproveitei a oportunidade, e assim eu fui fazendo as minhas telas."

Qual de suas obras, a senhora considera especial? "Todas as telas em que eu crio e pinto, eu tenho nelas um carinho muito especial, e quando uma é vendida, eu fico assim meio que sentida, como se tivesse perdido alguma coisa minha, mas eu gosto mesmo de todas que eu faço, como pinturas de flores, paisagens e entre outros estílos variados."

Quais artistas você considera importântes na sua formação? "Eu gosto muito de Auguste Renoir e Claude Monet, para mim eles são assim muito importantes, inclusive em minha carreira."

Quais são seus próximos projetos? "O artista é mentiroso (srsr) porque fala que vai parar né, as vezes eu falo que esta é minha última exposição, que não farei mais, mas é aquela coisa, que sempre aparece vários outros projetos, que eu acabo me rendendo."

Que conselhos você daria a um joven que sonhe perseguir uma carreira no âmbito das artes plásticas? "Que todos fizessem um curso boa, de preferência fora do Brasil."

Você acha que a elite brasileira investe em arte tanto quanto deveria, e o que falta? "Não. Infelizmente o governo não dão muito valor nas artes assim, não divulgam tanto como deveria, então falta ainda mais apoio, um lugar para os artistas, para que eles possam se expandir mais, acho que este seria o primeiro passo, para se investir em artes plásticas."

Em que forma a pintura exerce influência no seu trabalho cotidiano? "Para mim é uma terapia, eu faço hoje minhas obras de arte ouvindo músicas clássicas, então aquilo para mim é um elevo, muito gostoso sabe, é bem legal, inclusive na minha vida cotidiana."


A quem agradece a tudo isso? "Agradeço ao meu filho que me incentivou que hoje já não está mais aqui, ao meu marido e aos meus outros filhos que me incentivam e me dão um apoio explêndido, ao Assessor de Cultura, Elieser, as duas rádios, a Difusora e Rádio Cidade FM, a prefeitura e a todos que visitaram aqui e conheceram as minhas obras de arte.

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