quarta-feira, 18 de junho de 2014

Câmara de vereadores dizem não ao projeto do executivo para o aumento dos salários dos assessores



Lucas Ribeiro

Infelizmente, apesar das dificuldades em que Monte Aprazível enfrenta, o Prefeito Maurinho Pascoalão teve sua primeira derrota na câmara de vereadores de nossa cidade.

A situação se deve ao aumento, que segundo os vereadores, inclusive o presidente da câmara, João Roberto Camargo, considera abusivos, pela quantidade de porcentagem, que segundo eles podem vir afetar a administração e também os funcionários públicos já que estão com os salários defasados a muitos anos.



Por 6 á 2 o projeto 003/2014 foi rejeitado. Edgard e Gilmar da Funerária votaram a favor, já a vereadora Adriana, Lélo, Márcio, Marcelinho, Gilberto e Renato votaram contra. Camargo votaria em caso de empate, mas na sessão passada já se declarou contra o projeto.

Valmir Salvione, assessor da administração, agradeceu os vereadores Edgard e Gilmar que votaram a favor do projeto do executivo. "Obrigado Edgard e Gilmar, que bom saber que ainda existem dentro da câmara pessoas conscientes e esclarecidas e que não se deixam levar pela ignorância e demagogia de outros que querem se favorecerem denegrindo a imagem do governo municipal" assim destacou e agradeceu em uma rede social.
Em xeque com a Câmara, vereadores
criticaram Maurinho por atitudes
impróprias como prefeito 

Os vereadores Camargo, Márcio Miguel e Marcelinho fizeram duras criticas a administração. Gilmar e Edgard, se manterem confiante diante de seus votos. Lélo, Gilberto e Renato, oposição da administração queriam que os assessores tivessem seus salários aumentados pela câmara, mas preferiram votar contra devido ao valor alto, e por causa da defasagem dos salários dos funcionários da prefeitura. Adriana que também votou contra, permaneceu calada durante toda a sessão.

No Jornal A Voz Regional, Camargo fala que recebeu como afronta o convite do prefeito para participar da abertura do Juninão, na última quinta-feira”, por ter se manifestado publicamente contra a realização dele nas últimas semanas. Na carta, Camargo classifica de imoralidade a realização da festa, havendo no município, segundo ele, “outras prioridades que poderiam ser atendidas se não fosse gasta vultuosa importância com um evento de 3 dias.” Camargo diz ainda que o prefeito se distancia das propostas e de promessas de campanha para satisfazer o ego, prejudicando a população. “Parece haver uma disputa entre a atual e a antiga administração de quem gasta mais dinheiro público com festividades, sempre em detrimento da população.”

Valmir conta ainda que a atual administração já aplicou nesse quadrimestre, na saúde 22%, quando o valor mínimo é de 15%, na educação já foi aplicado além dos 25%. Ele ressalta ainda que Monte Aprazível terá 25 obras que poderão ser entregues a população, assim disse.

Sobre as pessoas que não gostam de festa, ele ressalta que respeita a opinião de cada um, mas pedem que as pessoas não fiquem fazendo demagogia que está gastando o dinheiro da saúde em festa, já que segundo ele, é coisa de quem não conhece administração publica.


Vejam no vídeo, o que disse Camargo e Marcelinho Faria perante a administração.

3 comentários:

Sueli Aragao disse...

é cada coisa que acontece nesta cidade que me choca o sinismo de se gastar um monte de dinheiro em festa é muito antiga e é conhecida como a "velha politica de pão e circo" e como maioria do povo adora sempre funciona né ?

Unknown disse...

As verbas Públicas não estão sendo aplicadas de acordo com a necessidade da população.
Um exemplo é o hospital que necessita de investimento, pois sua estrutura é uma das piores que já vi.
As verbas são para a melhor convivência dos cidadãos, e estas são aplicadas em lombadas, das quais são ilícitas. E o pior de tudo reivindicaram aumento de salário.

Unknown disse...

As verbas Públicas não estão sendo aplicadas de acordo com a necessidade da população.
Um exemplo é o hospital que necessita de investimento, pois sua estrutura é uma das piores que já vi.
As verbas são para a melhor convivência dos cidadãos, e estas são aplicadas em lombadas, das quais são ilícitas. E o pior de tudo reivindicaram aumento de salário.